O Cerrado Brasileiro vira palco do curta-metragem infantil “Árvore” em produção que celebra o mês da consciência negra
Luto e superação são as temáticas que acompanham a jornada de uma família negra em filme que está sendo rodado no DF no mês da consciência negra
Diretor, ator, músico e cineasta, Venusto retorna mais uma vez com um projeto sensível e educativo no Distrito Federal. O multiartista começou a gravação de “Árvore”, um curta-metragem de 15 minutos que está sendo produzido na região administrativa do Núcleo Bandeirantes e em áreas que ressaltam o bioma do Cerrado Brasileiro. A produção que é realizada e patrocinada pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal –SECEC-DF acompanha a jornada de uma família negra composta pelo pai Jatobá e sua filha Passarinho. Juntos, eles enfrentam estereótipos sociais enquanto lidam com o luto e a superação, abordando temas essenciais para o público infantil, como empatia e resiliência.
O curta realizado no mês da Consciência Negra – Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra é celebrado no Brasil no dia 20 de novembro – está a todo vapor. “Árvore” trata-se de um musical infantil cinematográfico com duração de 15 minutos, capturada em 4K e som surround. Tem como pano de fundo o Cerrado Brasileiro, de modo a refletir a riqueza natural e cultural. A estreia gratuita ocorrerá no Núcleo Bandeirante, para a comunidade local.
E para além da gravação que está movimentando a região, Venusto e equipe irão ainda promover em novembro de 2024 uma troca de saberes com Workshops sobre o cinema como profissão para alunos e professores da Escola Parque da Natureza no Núcleo Bandeirante; encontro com profissionais de saúde e arte-educadores no Museu Vivo da Memória Candanga, discutindo os desafios emocionais enfrentados por crianças que vivem o luto e um bate-papo com artistas e coletivos culturais no SENAC – São Sebastião, abordando as oportunidades e desafios do mercado de trabalho do cinema no DF.
Poesia se destaca em curta-metragem– “Árvore” é um filme que visa explorar a importância de dialogar acerca do luto infantil de maneira acolhedora, especialmente em uma geração marcada pela pandemia. A história se passa após a personagem Passarinho se recuperar de uma doença grave. No entanto, a perda de um amigo faz com que Jatobá e a filha Passarinho confrontem seus próprios sentimentos e compreendam a dor da perda.
“Esta trama busca sensibilizar famílias e abrir espaço para discussões sobre a morte e o luto de maneira saudável e natural, proporcionando um instrumento para psicólogos, pedagogos e terapeutas explorarem o tema junto às crianças”, destaca o diretor que começou já há um ano a pensar no filme e trama.
A produção destaca ainda a valorização da diversidade e a equidade. A equipe é composta exclusivamente por profissionais do Distrito Federal, priorizando representatividade com mulheres, pessoas negras, indígenas, trans e pessoas com deficiência (PcD), em um ambiente de trabalho inclusivo e acessível. Participam do elenco o próprio Venusto, como Jatobá, a premiada atriz Beta Rangel como Baru e Gabriel Marinho, intérprete de Tuti e Sophia Soarez no papel da protagonista Passarinho.
Ficha Técnica:
Diretor Geral: Venusto
Produtora Musical: Débora Vieira Gonçalves Zimmer
Diretor Musical: André Costa Chayb
Fotógrafa: Pollyana Sá
Direção de Arte: Priscilla Kacilda e Venusto
Animação: Arnaldo Felipe
Preparação de Elenco: Glau Soares
Coordenação de Produção: Carlos Valença
Produção Executiva: Alana Ferrigno
Direção de Fotografia: Danilo Borges
Finalização e Edição: Claraboia Filmes
Elenco: Sophia Soarez, Venusto, Beta Rangel, Gabriel Marinho
Figurino: Raoni Vieira
Caracterização: Alexandre Laurindo
Assessoria de imprensa: Clara Camarano